terça-feira, 1 de novembro de 2016

Aula de campo IEXS - Reserva Sapiranga - 30102016

           Aula de campo IEXS - Reserva Sapiranga - 30102016
















O Castelo de Garcia d'Ávila, em Praia do Forte, litoral norte da Bahia, foi iniciado em 1551 e concluído em 1624. Suas ruínas estão entre as mais antigas do Brasil. Foi a maior edificação portuguesa construída no Brasil, até a época.
Garcia d'Ávila (c.1528 - 1609) era um agricultor na Comenda de Rates, em Portugal, e amigo (provavelmente parente, talvez filho bastardo) de Thomé de Sousa, o comendador. Chegou na Bahia em 29 de março de 1549, junto com Thomé de Sousa. Em 1º de junho do mesmo ano foi nomeado feitor e almoxarife da Cidade do Salvador e da Alfândega. Posteriormente recebeu sesmarias em Itapagipe, Itapuã e Tatuapara, onde começou a construir uma torre, em 1551. Esse foi o maior feudo do Brasil. Seguiu-se a construção de um solar com a Capela de Nossa Senhora da Torre.
A Torre de Garcia d'Ávila, construída em estilo medieval, era um posto de observação estratégico e recebeu o nome de Torre Singela de São Pedro de Rates. O Castelo, ou a Casa da Torre, era a sede de uma imensa sesmaria. Existia um sistema de comunicação estabelecido através de chamas no alto da Torre.
Garcia d'Ávila não teve filhos com sua esposa Mécia Rodrigues, mas sim com uma índia tupinambá, batizada de de Francisca Rodrigues. Isabel d'Ávila, filha desse casal, casou-se com Diogo Dias, neto de Caramuru e Paraguaçu. Dessas uniões descenderam muitos nobres baianos, inclusive Francisco Dias d'Ávila, que se tornou o senhor da Casa da Torre e expandiu seus domínios.
Fonte: http://www.brasil-turismo.com/bahia/castelo-garcia.htm. 











                          Recriação 3D do Castelo de Garcia d’Ávila

Castelo de Garcia d’Ávila – Representação do Fogo Sinaleiro








Reserva Sapiranga

Reserva Ecológica da Sapiranga fica localizada no município de Mata de São JoãoBahia, a dois quilômetros de Praia do Forte e a 80 quilômetros de Salvador. Abriga 600 hectares de Mata Atlântica. O lugar é um santuário ecológico, lar de diversas espécies animais e vegetais, ainda sem uma catalogação definitiva acerca da ocorrência.

Topônimo

Reserva Sapiranga, tem este nome porque dentro da sua área possui um rio denominado Rio Sapiranga, que na língua tupi-guarani quer dizer "olho vermelho", Sa significando olho e Piranga, vermelho. Este nome é dado pelo motivo do rio possuir em suas águas uma coloração avermelhada, devido à alta concentração de ferro.[2]

História

Fazendo parte da sesmaria de Garcia d'Ávila, na qual construiu a sua casa da torre, a reserva sofreu com o desmatamento da mata nativa para a criação de gado e a monocultura de coco,[3] sendo ao longo do tempo virado uma fazenda, sendo renomeada para Tapera, porque as casas foram construídas de barro.[4]
A fazenda foi comprada em 1970 pelo alemão Klaus Peters,[5] fundador e ex-presidente da Fundação Garcia d'Ávila (FGD), instituição a quem doou as terras e que atualmente é responsável pela manutenção, execução de ações de monitorização e educação ambiental, incentivo ao ecoturismo especializado e à pesquisa científica no seu interior e arredores.
A reserva foi inserida na área de proteção ambiental (APA) Litoral Norte do Estado da Bahia, a partir do Decreto Estadual nº 1.046, de 17 de março de 1992, e definida como zona de proteção rigorosa, pelo Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), um dos instrumentos da Política Nacional e Estadual de Meio Ambiente (Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 e Lei Estadual nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006), que tem como finalidade o ordenamento territorial. O intuito do ZEE é induzir o desenvolvimento econômico de forma planejada, compatível e sustentável com as potencialidades do patrimônio ambiental e sociocultural de determinado espaço geográfico.[6] Atualmente se caracteriza por ser uma floresta atlântica secundária[5] em recuperação.

Bioma

Por ser uma área de densa vegetação de Mata Atlântica, na reserva pode ser encontrado vários tipos de plantas e animais nativos (alguns ainda sem catalogação), além de ser banhado por rios. Em relação à fauna, são encontrados preguiça-de-coleiraouriço-caixeirosagui-de-tufos-brancostamanduá-mirim, entre outras espécies. Em relação à flora, há sucupiraangelimembaúbagameleiralicuripiaçavaipê-amarelopau-brasil, entre outras espécies.
Na reserva Sapiranga encontram-se 3 rios, a saber[1]
Em algum lugar, Sapiranga e Terebu se encontram e correm juntos até desaguar no Rio Pojuca, o qual desemboca no Oceano Atlântico, na Praia de Itacimirim.













Para acessar as demais fotos de nossa vivencia no Castelo Garcia D'Ávila e Reserva Sapiranga 

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Maria Lima dos Santos
Coordenadora Pedagógica
Via Piaçaveira, nº 58, Bairro Piaçaveira, CEP – 42.802-190 – Cidade Camaçari – Bahia. Tel.: (71) 99151-1072/ (71) 98657-7761 / (73) 98148-2000







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